dizem que o mal deve ser cortado pela a raíz. mas disso eu pouco sei, pois nunca segui provérbios. talvez por isso eu sempre me vi deprimida com algum tipo de problema que inevitavelmente me ligava a você. minha raiz. e se for para parar e pensar na ambiguidade da questão, estou certa de que alguém disse por aí que que não se deve negar a sua raiz - e é nessa brecha, entre uma frase e outra, que eu confesso o meu desespero. na verdade eu nunca quis te cortar, muito menos te negar. pelo contrário, eu queria te ver crescendo em mim, mas de forma saudável, entende? não nessa falta de respeito e excesso de mágoa que você mergulhou cada vez mais fundo e que eu não pude te salvar. aguentei até onde consegui ou até onde você me deixou ir. infelizmente as coisas não acontecem da forma que imaginamos e desejamos, mas eu gosto de pensar que pra todos esses aborrecimentos da vida há um motivo maior. pra ser sincera, eu não sei onde você encaixa aqui, e se alguém me perguntasse qual é o grande motivo por trás disso tudo, eu não saberia responder. por situações como essa que eu continuo te amando. e te amo ainda agora, depois de tantos desprezos. te amo mesmo sem ter o direito ou sem saber o significado exato da palavra. só repito inúmeras vezes antes de dormir te amo te amo te amo para que um dia se torne verdade. e recíproco.

3 comentários:

Marina B. disse...

texto impecável e maravilhoso, como sempre. teu blog é meu novo amor eterno. a mais puxa-saco, mimimi, mas é verdade.
e essa música do pumpkins é uma das minhas favoritas :~
btw, simbóra pro planeta terra?
aquele beijo!

Luciana Yamamoto disse...

ah, é tão legal quando a gente lê alguma coisa e se identifica tanto...

beijos

sara castillo disse...

obrigada, meninas. de verdade verdadeira.
e poxa, nina. estou enrolando pra comprar os ingressos do terra e não sei em que lote vou conseguir o meu. já se garantiu?

besos.

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