skip to main |
skip to sidebar
pode me xingar até o osso, pois o leite já derramou. tenho eu plena consciência dos fatos, não foi culpa minha, tentei, tentamos e é isso que importa - pelo menos é nessa incerteza que me agarro. não direi todos os dias, estou procurando ser sincera. não é todos os dias que penso em você. mas penso e não só digo que penso, acredite. aos poucos estou enterrando minhas fatigas à sete palmos, é muito difícil para mim aguentar esse imundo cotidiano. quem sabe se a minha tristeza é apenas a impaciência de uma espera? me enlouquece, sei o quanto doída sou. sente? é o coração que bate, bate, mas não abre nunca. queria te mostrar tanta coisa e ao mesmo tempo queria apenas sumir. preciso de solidão e silêncio para funcionar no meu tempo e se digo em voz calma que a festa acabou é porque eu preciso de um bom colchão para repousar minha coluna. já não sinto mais nada, balbuceio outro idioma e faço perguntas internas; existe coisa mais autodestrutiva? sei lá, entristeci.
4 comentários:
Lembrei de você vendo suas fotos no orkut, havia te visto no finado cenáculo. Na ocasião você contava sobre a visita ao Dalton e também sobre a biografia do Toninho Vaz sobre o P.L...
"Queria te mostrar tanta coisa e ao mesmo tempo queria apenas sumir. preciso de solidão e silêncio para funcionar no meu tempo e se digo em voz calma que a festa acabou é porque eu preciso de um bom colchão para repousar minha coluna", bonito!
palavras bonitas... talvez pq me reflitam... até o dia hj, nublado, me reflete. preciso me deixar sozinho.
aliás, a cara do blog tá perfeita. engraçado... procurei muita coisa pra tentar deixar o blog mais receptivo pra textos literários... faltou pensar no mais simples.
Postar um comentário