- desde já a boca não diz nada. estamos naquele estágio em que pouco a pouco o corpo deixa de ser objeto estranho ao toque e gradualmente é dominado por um silêncio tímido, mas desejado. não temo o olhar, talvez por questões óbvias e objetivas em mim, simples assim. esta é verdadeiramente a mais confortável de todas as emoções. esperei um pouco pelo gesto, por menor que minha paciência possa ser, e em seguida a sombra quente veio ao encontro da minha pele. me senti arrepiar, medo na coluna e uma constatação . como pode o tão pouco ser o bastante? há o que sentir, meu amor. e nós, contidos, sentíamos.
4 comentários:
replay
"como pode o tão pouco ser o bastante?"
espero anciosamente o dia em que o amor vai me bastar com apenas isso, o mínimo possível...
bjo!
é no tão pouco que se guarda a importância do que se diz bastante,
gostei muito dos seus escritos :)
Da proxima vez sairei da frente da luz..
;)
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