o amor calmo, tranquilo, que chega de manhã trazendo os cheiros de café e pão quente e que em um natural impulso te faz correr para a cozinha e sentar à mesa para mais um petit-déjeuner. o amor suave com cheiro de chuva e alma de domingo preguiçoso, insosso, sofá quente e televisão ligada. o amor passivo e banal que te deixa todas as noites deitar a cabeça no travesseiro sem preocupações e medos. o amor que não assusta, não sufoca e não faz tremer as pernas. o amor que já não dói mais, pois chega quando todas as energias já foram esgotadas e a batalha interior habitual é tentar aprender a viver. o amor  comunal, feito e refeito no cotidiano lado a lado de quem se ama.




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