queria te mostrar tanta coisa, mas ao mesmo tempo queria apenas sumir.
acho que estou comendo raiva e, como o de costume, somatizando tudo com o
mais puro desespero. dias atrás fiquei de cama, febre, delirando. não
consegui colocar pra fora. uma bola entalava e eu engasgava lentamente. foi aí que pensei de novo em você. tou
querendo arrumar a minha vida, ou quem sabe até bagunçar de vez. acho que quero
largar tudo e correr. não sei, deixar rolar. vou fazer que nem Caio: olhar os caminhos, o que tiver mais coração eu sigo. dizem que assim não
tem erro, né? o que eu não quero é chorar a ausência. já não sinto mais
nada, boy. então eu lhe pergunto, por que continuar sendo tão autodestrutiva? a verdade é que eu queria ter a coragem de perguntar como cê tá, como foi o seu dia, no que pensa, o que sente,
se come bem, essas perguntas bobas que a gente faz pra quem a gente
gosta. é que eu cansei de falar só sobre mim, pois foi nessa fala que feri
fundo de faca a quem um dia amei.
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