pode me xingar até o osso, pois o leite já derramou. tenho eu plena consciência dos fatos, não foi culpa minha, tentei, tentamos e é isso que importa. pelo menos é nessa incerteza que me agarro. não direi todos os dias, estou procurando ser sincera. não é todos os dias que penso em você. mas penso e não só digo que penso, acredite. aos poucos estou enterrando minhas fatigas à sete palmos, é muito difícil para mim aguentar esse imundo cotidiano.quem sabe se a minha tristeza é apenas a impaciência de uma espera? me enlouquece, sei o quanto doída sou. sente? é o coração que bate, bate, mas não abre nunca. queria te mostrar tanta coisa e ao mesmo tempo queria apenas sumir. preciso de solidão e silêncio para funcionar no meu tempo, e se digo em voz calma que a festa acabou é porque eu preciso de um bom colchão para repousar minha coluna. já não sinto mais nada, balbuceio outro idioma e faço perguntas internas: existe coisa mais autodestrutiva? sei lá, entristeci.
2 comentários:
Cast, são lindos os seus textos. Voltei a escrever pq ultimamente pensei o quanto é trsite eu sempre apagar minhas memórias da internet. Também é uma maneira de fuçar nos devaneios alheios com uma frequência maior. :o)
(fico feliz que ainda escreva, vc é ótima)
Beijos,
dai.
obrigada, dai. sempre.
fico feliz por você ter voltado com o blog, isso não pode deixar de existir - porque enquanto nós não nos convencemos com a ideia do impresso, ainda há um jeito de dividir as neuroses.
besos, corazón.
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