torturo diariamente os que me amam. e sabe, assumo na cara dura. não sei ser diferente disso. mas juro que não é algo premeditado, simplesmente acontece. e nem sempre me toco. é como se fosse um bloqueio a tanto amor, quem entrega e recusa. já dei com uma mão e já tirei com duas, mas não pense que me orgulho e nada faço contra isso, minha autocrítica fala alto e sozinha. mas é como eu disse, acontece. não tenho a resposta para todas as perguntas, mas já tive tanta certeza das minhas respostas ao ponto de querer sumir. outras vezes me encarei na frente do espelho tentando descobrir de quem era aquela imagem. às vezes eu me desconheço, e a cada dia apanho dessa certeza. acho que é hora de admitir e ter a decência de pedir desculpas ao encarar os fatos. e é aí que está a grande questão, o reconhecer das coisas. tentando acertar não se limitando aos erros. hoje confesso alto, meus pés estão metralhados de boas intenções.
escrito depois de ler coisas da lidia paula, no café com crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário