conto os dias religiosamente e temo se não constato a regularidade. guardo um medo tímido. apalpo a barriga na tentativa de. não sinto sinal algum, nenhum pré-aviso. meu organismo prega peças ocasionando atitudes nunca antes vividas por mim. narro em minha mente os possíveis infortúnios. me desespero e choro feito um bebê. sou a primeira a admitir minhas aflições: voltei a roer as unhas e exatamente hoje retomarei as rezas de criança.

(isso já é dose suficiente para um verão)

2 comentários:

d.dilettoso disse...

"tem mais presença em mim o que me falta."



m. de barros

Anônimo disse...

O sexo feminino às vezes precente sensações de gravidez. Inexistente perante os sonhos, enquanto os hormônios esforçam-se para torná-los realidade. É incrível.

Postar um comentário